Esses esquerdistas facínoras, filhotes de terroristas, do proletariado burro.
Sedentos de poder, capazes de sacrificar toda e qualquer democracia para impor suas idéias subversivas.
Bem, assim é definida a esquerda geralmente por seus opositores.
A chamada direita, sempre disputando terreno contra o seu inimigo comum, a esquerda onipresente.
Mas nunca serão inimigos mortais, porque um precisa tanto do outro como o cristianismo precisa de satanás.
Entende-se por esquerda tudo aquilo que luta em benefício de um bem social, popular.
Em contra partida a direita seria quem está em defesa de bens privados, particulares, leia-se burguesia.
Antigos reis, suas castas e descendentes formavam as altas classes sociais, em conjunto com familiares, herdeiros, em fim um grupo de mandantes, fortificados, aliados à força militar, mesmo que sempre em minoria. Esse foi o início da burguesia.
A sua grandeza dependia da produção e mão de obra escrava, submissa dos seus subjugados. Quem era estes? A prole, ou proletariado.
Qualquer sociólogo ou pessoa menos entendida sabe das origens das classes e divisões do ser humano na escala social.
Assim como na história, a exploração do homem pelo próprio homem sempre foi uma constante. Vejamos as pirâmides do Egito, foram construídas por elementos escravos, anônimos, sem os quais elas, não existiriam. Todos os conquistadores na antiguidade procuraram sempre entre outras coisas, se proveerem de mão de obra escrava para realizarem as suas obras.
Isto é uma constante até os dias de hoje, existe no mundo inteiro como de forma bem nítida aqui no Brasil.
Os donos do dinheiro são e sempre serão os donos do poder.
Tem vassalos, empregados, serventes de todo tipo semelhantes aos escravos da antiguidade.
Evidente que um antigo escravo não tinha organização, sindicato nem defesa alguma. Hoje os empregados têm essas vantagens.
Mas, vejamos as diferenças sociais e gerais que persistem entre uns e outros.
PATRÂO: um ser bem apresentado, perfume importado, geralmente mais bonito, mas instruído, vive com mais conforto, carro de luxo, moradia idem, passeia melhor, se alimenta melhor, se veste melhor, desfruta mais e melhor das suas férias e da sua vida.
EMPREGADO: é totalmente o contrário, um ser atolado em dívidas, feio, cheira mal ou algum perfume nacional, baixa instrução, sem condução própria ou se for, de baixa qualidade, morador de periferia na maioria das vezes, trabalha nas férias para ganhar mais um pouco achando que faz um bom negócio.
Não desfruta de hotéis de luxo ou com alguma estrela, quando muito, à sua colônia de férias do sindicato, lugar com forma e cheiro de pobre.
Excursões em transatlântico? Quanto muito em ônibus superlotado até Aparecida do Norte para agradecer à Santa a cura do seu filho com leptospirose.
Tudo é diferente para ricos (nobres) e pobres (plebe)
Até o simples papel higiênico de pobre é uma lixa cinzenta enquanto o de rico é um branco aveludado.
TV de rico é uma tv a cabo, plasma de 42 polegadas.
Do pobre são aqueles decadentes e patéticos canais abertos numa tv antiga 21 polegadas com o tubo cansado após 10 anos de uso.
Geladeira de rico são duas, aço inox, freezer, sempre lotadas.
A de pobre uma só, enferrujada, com roupa atrás e sapatos para secar, vazia ou com alguns pescoços e pé de frango dentro. E é desligada à noite para economizar força.
Se no comércio a diferença é grande, imaginemos na saúde, por exemplo.
Rico atende-se em São Paulo no hospital Albert Einstein ou no Sírio Libanês.
Enquanto o pobre espera meses para ser atendido pelo SUS, e quando precisa de emergência vai parar nos corredores sem cama para aloja-lo e ainda agradece.
De que podemos chamar isto, de igualdade social?
Nunca teve.
Menos ainda num sistema capitalista.
Aí sim o ditado é: “Me diz quanto tens e te direi o quanto vales”
Não é a toa que pobre tem que viver unido para mitigar o seu sofrimento.
Igrejas de crentes vivem lotadas em sua maioria de seres humildes e carentes de tudo.
Na união é que encontram a força para sobreviver e a esperança de um mundo melhor.
Então a diferença é ou não brutal?
Pergunto: tem fim ou solução esse eterno desnível de qualidades de vida?
Utopicamente falando sim
Num socialismo construtivo.
Tal vez com bons propósitos, doutrinas, boa vontade, e disciplina, muita disciplina.
Este é o desafio que o ser humano deve travar consigo mesmo, na impossibilidade de mudar às suas origens, mudar o seu dia a dia até atingir o nível ideal de perfeição.
Após isto concluído sim, pode se preparar para conviver num mundo melhor, totalmente equilibrado e justo.
Com certeza, nada justificará a tal da esquerda, direita ou escravidão.
Obs.) qualquer semelhança com a vida real, sem ofensas pessoais.
O sentido de humor.......sempre será a melhor solução.